Ondem, dia 18 de Maio, foi o Dia Internacional dos Museus, em Portugal coincidente com a sua reabertura ao público. Em si é bom a reabertura deste tipo de equipamentos que são lugares de cultura. A cultura é um nutriente relevante de ser humano. Tão relevante como os alimentos que ingere, que são também eles elementos de cultura, tal como as formas de lazer e as formas de sociabilidade e relacionamento. Trata-se dum relevante reconhecimento da sua necessidade.
Como temos vindo a salientar, nestes dias internacionais verificam-se um conjunto de proclamações que procuram alinhar princípios. Poderei estar enganado mais muitas vezes percebe-se que há uma desconformidade entre as proclamações nestes dias e as práticas dos museus.
Em termos básicos, as questões lançadas, proclamações correspondem a questões problemas, lançados aos museus. Devem ser abordadas de forma crítica. Raramente vemos os museus problematizar essas questões. São poucos os museus que colocam questões lançam desafios, e muitos são os museus que contam estórias. Em regra estória já consolidadas e que correspondem a visões do munto a a convicções das aristocracias e elites de cada território.
Mas se essa é uma realidade herdada com a qual as diferentes instituições se foram consolidam ao longo dos diferentes tempos desses museus, será importante pensar como é que os seus profissionais podem começar a pensar uma museologia de perguntas. Em suma uma museologia crítica e autónoma!