A questão da energia elétrica é um problema em África, sobretudo em meio urbano. As populações estão a concentrar se nas áreas urbanas. E algo se lógico. Aí há serviços, comercio, opourtunidades de negócio. Ja nao falo de equipamentos, escolares ou de saude, pois isso é necessidade que ainda está longe da maioria da população.
Na Guiné-Bissau, em Canchungo, na região de Cacheu, uma pequena capital regional a 150 de Bissau (2 horas de caminho) concentra, cerca de 20.000 habitantes, numa media 10% do total.
O povoamento é essencialmente disperso, mas na cidade, tendem a afluir populações que reproduzem pequenos modos de vida das tabankas. Aqui e acolá nota se ja algum investimento numa habitação melhorada, mas ainda assim. Não estamos longe da vida numa Tabanka.
A questão da energia aqui poderá fazer alguma diferença. Acesso a energia e acesso a internet, a frigorífico, a carragamento de telemóveis e a tudo o mais que constitui o chamado “modo de vida moderno”.
Tenho mais tempo para escrever estes postais, que ficam invariavelmente em espera ate ao ressurgimento da rede. Aproveito o fim da tardr para cozinhar, já que o frigorífico para, trabalho ao ritmo do dia. Entre a luz do dia e a sombra que periodicamente me isola do mindo.
A questao todavia não ė que não haja energia de todo. É que há energia, gerada num velho motor diesel, um pequeno negócio qur oferece energia por tempo balizado. No período diurno das 10 às 16; e no periodo noturno das 20 às 4 am. Simples. É só ajustar o ritmo de vida às contingências.
Série Cronica da Guiné #34