Da parte da manhã, em São Domingos ha festa da paróquia da Santa Bakhita. ( Josefina Bakhita). Uma martir somali de que se guarda uma reliquia.
Recordo me da novela do Eça de Queiroz, cuja personagem vai a Jerusalém procurar uma relíquia a expensas da tia. Uma relíquia é algo que conecta. Alfo que vindo do passado nos faz membros duma comunidade.
Na Guiné-Bissau a igreja catolica entende essa necessidade de fazer o sincretismo entre Roma e a tradição Africana. Em cada lugar vai buscar elementos da cultura local, que integra na missa.
O tempo, pausado, solene com a gramatica classica, integra vários elementos da cultura local. O criolo com língua de comunicação, a musica e a danca em vários momentos performativos, tal com recomenda o Vaticano II.
A missa criola e mais um sinal da falência a política da língua em Portugal. E podia ser um elemento dee força integradora.
Mas regressando a questão da reliquia. A reliquia cimpre uma dupla função. Conserva uma memoria e ilimina o futuro, com o deus janus, que olha simultaneamente para o passado e para o futuro. A luz que ilumina simbolicamente o caminho, junta se o sal, que simbolicamente conserva.
Cabe a cadaa comunidade conservar as suas relíquias, mas ao mesmo tempo encontraro caminho de futuro. Uma comunidade necessita de luz e sal.
Conrinuo um tanto escatológico. Mas são estes os reais com que tropesso.
Série Crónica da Guiné XXXI.