De regressso a Bissau, dia 23 de janeiro, dia em que nos idos de 1963, o PAIGC inicia a Luta de Libertação Nacional, Portugal conhecida como Guerra Colonial. Nao e certo que seja feriado, mas ninguém trabalha. A Praça esta deserta enquanto ne mercado do Badim se mercandeja.
Passo indolentemento pelo novo jardim do N’ Batonha, um presente da cooperação portuguesa a cidade de Bissau. Trata-duma area lagunar, provavelmente rescicios dum antigo terrafe, certamente açorado como era vulgar noas anos 30. Agora está bem bonitinho. Com desenho de arquiteto, explicações sobre a importância das zonas humidas, da água, das alteracoes climáticas, da fauna e flora local. Enfim valorização imobiliária da envolvente e mosquitos na estação das chuvas.
Curiosamente, saindo da praca, na fachada do hotel Ancor, um mural. Paro para tirar a fotografia da praxe. Melhor um silar com uma representação africana.
Um guinense ja idoso, amigavelemte corre para mim e fala” sintadu i ka djunto ku djungutudu”. Saudo- o, um pouco apreensivo sobre a intenção. Os guinenses são amigáveis, mas nós europeus brancos, vacilamos com as familiaridade excessivas de estranhos na rua. Diz me então tu português. Estás cá sentado ou de cócoras. E que estar sentado não e o mesmo que estar de cócoras.
Descodificada a conversa, lá o convenci sobre a minha estada. La me explicou que o painel era do pintor guineense Augusto Trigo e la me contou a história do pintor e dos seus desenhos.
Afinal são bem curtos os lacos da memória. Estava longe de pensar encontrar o deaenhador da minha juventude, dos deßnhos do mundo de aventuras numa.rua de Bissao. Ao lado uma ponposa intervencao de requalificaco urbana. Estranha valorização do património local.