A criação em 1965 da Associação Portuguesa de Educação pela Arte, marca a emergência da discussão e açãodo “movimento de educação pela arte” em Portugal. Nele participam autores empenhados, tais como Almada Negreiros, J. F. Branco, João dos Santos, António Pedro e Cecília Menano.
Embora nos anos 40, nas polémicas em torno do neorrealismo na arte, a questão da função social da arte tenha estado presente na agenda pública, este grupo, juntamente com a atividade do Centro de Investigação Pedagógica da Fundação Calouste Gulbenkian, durante os anos sessenta e setenta vão fazer com que a educação pela arte ganhe relevância na atividade educativos e nos museus. Não é por acaso que é a partir destes anos que urgem os primeiros serviços educativos em museus portugueses, e a uma intervenção pedagógica nas escolas, com algumas escolas a empenharem-se nesse movimento, como o Colégio Pestalozzi e o Valssassina em Lisboa
Após a democratização da escola, o movimento ganha alguma relevância ao nível do ensino superior, sobretudo nas escolas de formação de professores. Destacam-se os trabalhos de João dos Santos Lucinda Atalaya.